
Andrea V Zanella
Artista VisualAndrea V Zanella (1963) é artista visual e reside em Florianópolis/SC. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). As temáticas Memória, Experiência e Tempo se apresentam em sua produção artística através da exploração de materiais e linguagens variadas. Realizou as exposições individuais "Águas passadas rasuram destinos" (ALESC, 2024) e "Deslocamentos: Rastros e Restos na arte de Andrea V Zanella" (MESC, 2023). Participou de várias exposições coletivas, como: Entre Tempos; Memória e Trauma: descaso Lagoa; AGORA; CAM PANDEMIC ART; Nós, Mulheres artistas; Toda paixão beira o caos, a do colecionador beira o caos da memória; entre outras. Tem vários livros publicados: Pesquisa, arte e vida: encontros, questões, inquietações (Pedro & João Editores, 2024); Contos e Contrapontos, em coautoria com Sílvia Zanatta Da Ros (Cais Editora, 2021); Poemias (Cais Editora, 2020); ArteUrbe: jovens, oficinas estéticas e cidade (Appris Editora, 2020); entre outros, além de vários capítulos de livros e artigos em periódicos.
Statement Artístico
Memória, experiência e tempo são temáticas que transversalizam o meu trabalho em artes, visibilizadas a partir de rastros, restos e insignificâncias que são objetivados em linguagens variadas. Herança das preocupações acadêmicas que marcaram minha trajetória profissional como docente e pesquisadora, essas temáticas se entretecem nos diferentes materiais e processos com as quais venho trabalhando, compondo mosaicos erigidos com fragmentos do vivido. Pinturas em aquarela, acrílica e óleo, fotografias, desenhos, escritos, colagens, bordados e instalações, mesclados ou não, compõem obras que se multiplicam, constituindo séries de trabalhos: Lama; Escadas; Becos; Rastros e Restos; Outros Rastros; Entres; Deslocamentos; Ruínas; Transbordar.. São poucas as obras solo: uma geralmente abre fendas para outras, em composições rizomáticas que se entretecem e movem a criação. Interessa-me justamente essa possibilidade de desdobrar, de produzir desvios, de borrar fronteiras, de tensionar linhas imaginárias que instituem limites entre linguagens, entre realidade e ficção, concreto e abstrato, memórias e esquecimentos, enfim, entre dimensões que edificam culturas.